Só de olhar para um vaso de vidro cheio de rolhas, consegue estimar quantas unidades tem lá dentro? E se você pegar uma mochila fechada, sabe dizer quanto pesa? Qual é o comprimento de um rolo de fio? Como calcularia a altura do pilar da quadra sem nenhum instrumento de medida? Esses foram os quatro desafios de estimativa que fizeram parte da programação da Semana da Matemática do Colégio Asther, que ocorreu de 2 a 6 de maio.
Em cada um dos dias, alunos e professores encontraram um desafio diferente que envolvia aspectos relativos à matemática: quantidade, massa, comprimento e altura. Pode parecer que acertar a estimativa é uma simples questão de sorte, mas não é bem assim. Para dar uma resposta coerente, utilizamos a matemática. Observamos a altura de uma pessoa em relação ao teto do ginásio, calculamos o diâmetro do fio e multiplicamos pela quantidade de voltas que a gente acha que o rolo possui e por aí vai.
Os estudantes de Ensino Fundamental e Médio também participaram de campeonatos de xadrez, damas e cubo mágico. Em cada uma das três modalidades, os alunos foram divididos em segmentos e competiram utilizando estratégias e modelos matemáticos.
São esses detalhes que tornam evidente o quanto a matemática faz parte do nosso cotidiano, mesmo que a gente não perceba. Inclusive, inserir esta área do conhecimento em situações do dia-a-dia foi o que fez Malba Tahan, pseudônimo de Júlio César de Mello e Sousa, escritor, matemático e educador brasileiro. Autor de mais de 120 publicações, seu livro mais famoso “O homem que calculava” é até hoje uma referência no assunto. Malba Tahan foi tão importante para o ensino e aprendizagem da matemática, que o Dia Nacional da Matemática, em 6 de maio, foi instituído em sua homenagem.